Imagine Hot - Louis Tomlinson

Ponche




– Pronta? – Liam berrou do andar debaixo.
- Só um minuto! – respondi me olhando no espelho, e girando levemente pros lados. Eu estava bem bonita, era verdade. O vestido curto, colado e preto que eu usava havia caído muito bem, verdade. O meu cabelo caia solto nas costas e a maquiagem era leve e bonita, mas devo admitir, eu tinha caprichado na boca. Eu e os meninos íamos para a festa de aniversário de Lottie, irmã de Louis, e seria… algo como uma balada.

Eu desci as escadas tomando cuidado para não tropeçar nos próprios pés usando salto, e então vi os garotos, que sorriram pra mim. Harry assoviou.


- Nossa… – ele comentou e eu rolei os olhos.

- Deixe de ser ridículo – comentei e olhei pra cara dos outros quatro. Todos olhavam sorrindo pra mim, mas Louis sorria de uma maneira… diferente. Mais… não sei, ele estava diferente. E o pior foi que eu gostei. Levantei as sobrancelhas e então disse – Vamos?

Eles assentiram e nós fomos para o carro.A minha situação e de Louis era estranha. Ele gostava muito de mim, mas eu não sentia nada de diferente por ele. E foi por isso que eu estranhei a maneira que ele olhava pra mim. Ele me olhava como… como se me quisesse. E eu gostei!Eu deixei a minha cabeça viajar por meus pensamentos, enquanto nós íamos para a festa. A zona começou já no carro, é lógico, com os cinco juntos, não há nada que não seja especial.


Quando chegamos no salão que ia rolar a festa, e entramos, eu sorri. O salão estava simplesmente incrível. Luzes, globo de espelho, musica alta e essas coisas dominavam o ambiente inteiro. Eu me senti em um baile de formatura. Lottie sempre fora do tipo que adorava essas coisas…


Nós nos separamos e cada um foi ou pegar algo pra beber, ou cumprimentar alguém. Eu, fui direto pra mesa. Eu me sentei e observei as pessoas na festa dançando como se não houvesse amanhã. Alguns casais se amassavam ali perto e eu simplesmente rolava os olhos, mas outras pessoas dançavam sozinhas, sem alguém por perto e pareciam estar se divertindo até mais que eu. Eu estava distraída, checando meu celular, quando Louis se sentou do meu lado e me empurrou um copo com um liquido rosa. Levantei os olhos.


- O que é isso, Tommo? – perguntei.

- Ponche – ele disse virando seu copo em alguns goles apenas – e está bom demais…
- Cuidado ao virar isso de uma vez – comentei – vai ficar bêbado.
- É a festa da minha irmã, quem se importa se eu ficar? – ele disse rindo e eu rolei os olhos novamente.

Louis continuou sentado do meu lado, levantando somente para ir encher seu copo novamente. Eu até bebi o meu e ele tinha razão, estava muito bom, e quase não dava pra sentir o gosto do álcool. O problemas, foi que Louis bebeu muito.Quando ele se sentou do meu lado depois de… 5…6 copos, ele já sorria feito criança e estava falando algumas coisas sem sentido. Sorri.

- Louis? – chamei – Você está bem?
- Eu to ótimo! – ele gritou erguendo os braços e sorrindo, eu rolei os olhos de novo e ri dele. isso iria ser divertido. Ele se levantou e me chamou para dançar, mas eu neguei. Eu dançando de salto já era algo horrível, e eu não estava afim de descobrir como era eu dançando de salto com alguém bêbado. Quando eu neguei, Louis deu de ombros e começou a dançar sozinho, bem do meu lado, para ‘me fazer companhia’, como ele mesmo disse. É, eu tinha razão, isso iria ser divertido.

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Eu abri a porta com a perna, e me controlei pra não desequilibrar Louis, que estava totalmente bêbado, quase caindo, sendo suspenso apenas pelo braço nos meus ombros e o meu em sua cintura.


- Eu amo borboletas, sabia? – ele comentou sorrindo.

- Sim! É a quinta vez que fala isso! – falei com esforço enquanto me esticava para trancar a porta. A festa não havia acabado, mas a condição de Louis era preocupante. Ele estava totalmente bêbado. E quando os meninos voltaram na mesa e viram aquilo, notaram que eu também não era a garota mais popular da festa, então me aconselharam a trazê-lo pra casa mais cedo. E aqui estamos. – Louis! – exclamei – vamos subir a escada, você vai tomar um banho gelado, e vai dormir…
- Tá bem, mamãe…

Eu bufei e comecei a subir a escada, praticamente o arrastando pra cima. A situação só piorou, por que eu ainda estava com os saltos, então meu equilíbrio estava me desafiando, mas felizmente, chegamos no meu quarto que era uma suíte, sem esforço algum.Eu sentei Louis na cama e enquanto ele deitou dando risada, eu respirei fundo algumas vezes, para recuperar as forças, e então me sentei ao lado dele.

- Lou, vá tomar banho…
- Não…
- Louis…
- Não!
- LOUIS! – eu gritei – Vá. Tomar. Banho.Ele fechou a cara e fez um biquinho e quando eu tinha quase certeza que ele iria se levantar e ir para o banheiro, ele riu e exclamou na minha cara um “Não”. Rezei para que Deus me desse paciência, e então me pus de pé, arranquei os sapatos, tirei os brincos e agarrei seu braço.
- Anda! – gemi puxando ele pelo braço. Isso era um problema. Nunca fui muito grande. E ele era. – Vamos Louis!Ele reclamou um pouco, mas acabou se pondo de pé, protestando feito criancinha e então eu o levei para o banheiro. Eu simplesmente não conseguia acreditar que eu iria fazer isso, mas bloqueei os pensamentos sobre isso, e tranquei a porta, então, eu comecei a desabotoar a camiseta dele, e ele riu malicioso.
- Danadinha…
- Cale a boca.Ele obedeceu e eu fui obrigada a tirar a sua blusa sozinha. Ele nem sequer ajudou. Muito menos a calça. Eu tentava me obrigar a todo segundo a continuar fazendo aquilo. Desabotoei seus jeans enquanto ele ria de mim feito uma hiena e então abaixei a calça dele. Meu deus, como isso estava estranho.

- A cueca – comentei – você tira sozinho.Ele fez um biquinho pra mim e então simplesmente a tirou, ali, de frente pra mim, sem pensar nem nada. Eu tentei não abaixar os olhos e cheguei até a olhar pro outro lado, mas ele riu e ia começar a andar em direção do banheiro quando escorregou e teria caído, se eu não tivesse o segurado pela cintura.

- Wow – ele disse – você é rápida.
- Somente as vezes – respondi.
- Será que é rápida em outras coisas também? – ele perguntou pra si mesmo.
- Como disse? – comentei.Ele sorriu e sem tirar os braços da minha volta, entrou no boxe.
- Não, Louis, não! – comecei, mas foi tarde demais. Ele abriu o chuveiro de modo destrambelhado e a água gelada atingiu nós dois. Eu sufoquei um grito e fechei os olhos enquanto o cabelo escorria pro cima dos meus olhos. Ele riu da minha cara e eu fiz uma careta, então quando eu olhei pra ele e abri a boca pra brigar, ele encostou na parede, enlaçou as mãos na minha cintura e me puxou pra ele, colando meu corpo no dele. Eu parei. O que ele estava fazendo?

Ele não ria agora. Estava sério, sem ao menos um sorrisinho qualquer. Contra o meu corpo eu podia sentir algo na região do quadril, algo contra a mim. Eu tentei não pensar sobre isso e então em subi as mãos para seu peito, para me afastar dele, mas ele segurou minhas mãos contra o seu peito enquanto olhava pra mim. Eu não consegui olhar em seus olhos, então desci o olhar para seu peito, e me surpreendi quando gostei do que vi. Ele era forte… bem forte. Seu peito era definido e ele respirava devagar, me fazendo sentir o movimento com a palma das mãos, enquanto eu podia sentir seu coração batendo com uma delas. Ele estava acelerado. Claro que estava, Louis estava bêbado. Ele então desceu as minhas mãos por seu peito, passando pela sua barriga devagar até chegar aonde ele queria e eu incontrolavelmente tremi quando ele alcançou. Ai meu deus…


Ele me deixou com as mãos sobre ele enquanto ele subiu as dele pelas minhas pernas, na lateral, parando na barra do vestido ensopado, e então, devagar, ele começou a subir o vestido. Eu pensei em dar um tapa nele, para que ele parasse. Mas engraçado… eu não queria que ele parasse. Eu finalmente subi meus olhos para os seus, e notei que ele encarava a minha boca. Ele mordeu os lábios devagar e se aproximou. Eu deixei.


Seus lábios tocaram os meus de um modo tão perfeito e tão… gostoso. Ele abriu a boca dele e deixou a sua língua invadir a minha boca. Seu hálito fresco tinha o leve gosto do ponche da festa, que estava delicioso. Ele sugou o meu lábio inferior para a sua boca e eu incontrolavelmente soltei um gemido. Ai sim ele sorriu. Acho que notou que eu estava gostando. E obviamente, dobrou a situação.


Enquanto ele subiu o meu vestido até a saia estar na cintura, ele subiu as mãos por debaixo dele até alcançar meus seios. Eu estava sem sutiã, é claro o vestido era tomara que caia. Enquanto ele me provocava, eu notei que estava fazendo algo com as minhas mãos, algo que estava fazendo ele dobrar tudo isso. Por um momento pensei que eu tinha enlouquecido, mas se eu tinha, não queria voltar a ser normal.


Ele tirou as mãos dos meus seios pra minha cintura e então agachou, meio que se desequilibrando, e então, de frente comigo, de joelhos, ele olhou pra mim serio e deixou os dedos tremularem na barra da minha calcinha antes de abaixá-la. Eu estiquei a mão e me apoiei na parede do boxe, esperando por ele, mas ele não foi. Não ainda. Quando levantei uma sobrancelha pra ele, ele sorriu, e levou a boca aonde eu mais desejava nesse momento. A reação foi a natural. Eu fechei os olhos e soltei um leve gemido. Isso provocava ele e eu sabia disso, e ele também sabia. Ele deixou a sua língua passar por todo canto, antes de subir a boca pela minha barriga até onde o vestido estava e voltar pra minha boca. Mas ele não me deixou sem diversão. Quando sua boca alcançou a minha, a primeira coisa que ele fez foi levar sua mão pra minha intimidade.


- Porra Louis… – gemi.


Ele sorriu contra a minha boca, e continuou. Ele não aumentou a velocidade nos dedos, ou algo do tipo, mas ele continuou no mesmo ritmo, sempre com o mesmo movimento circular, de modo que não demorou muito pra que eu começasse a respirar fora de controle. Quando eu comecei a chegar lá, ele tirou a mão. Abri os olhos e olhei feia pra ele.


- Por que parou? – comentei

- Se vou fazer você ter um orgasmo – ele disse simplesmente – Não vai ser com a minha mão.

E dizendo isso ele me abraçou pela cintura e me puxou pro seu colo. Ele então saiu do banheiro, trombando levemente nas portas e maçanetas, esquecendo o chuveiro ligado e esquecendo o fato de que estávamos ensopados. Ele me levou em direção a cama de viúva que eu tinha no meu quarto, e ele simplesmente me sentou no colchão, e veio por cima de mim, já fazendo a penetração direto. Eu fechei os olhos com força e gemi um palavrão por cima do seu ombro. Ele apoiou a boca no meu ombro, as vezes dando alguns beijos no pescoço. Ele fora direto, não bruto. Ele começou a repetir o movimento e aos poucos, a dor da surpresa passou, me fazendo deixar a cabeça cair pra trás. Ele me abraçou e com uma das mãos rapidamente puxou pra baixo meu vestido, deixando os seios à mostra, e sem delongas, eles desceu a boca pra eles.Eu gemi dessa vez mais alto e ele me mordeu.


Eu não gostava dela mais do que como um amigo, mas teria muita dificuldade em continuar assim depois de hoje. Louis além de ser carinhoso e conseguir ser um doce, mesmo sendo ‘direto’, era safado e sabia o que fazer para deixar uma menina na palma da sua mão. Eu arranhei suas costas e ele girou na cama, me deixando por cima. Se eu estivesse consciente, eu provavelmente teria saído de cima dele. Mas eu não estava. Estava bêbada. E não era por causa do ponche, era por causa dele. Eu o queria, eu o desejava. E o melhor de tudo, eu o tinha.E continuei a rebolar em cima dele e ele deixou suas mãos na minha perna e gemeu devagar e demoradamente quando eu peguei suas mãos e as subi pelo meu corpo. Ele agarrou a minha nuca e me puxou pra baixo, só para poder me beijar ainda mais demoradamente. Ele mordeu a minha boca e segurou meus lábios entre os dentes.


- Ai ai – reclamei e ele riu, me soltando. Mas ele não terminou o beijo. Ele girou novamente, roubando o meu lugar em cima e começou a brincar com as mãos pelo meu corpo, enquanto brincava comigo na boca. Eu notei que estávamos praticamente lá, e ele então girou e me colocou por cima só pra mim terminar o trabalho. Não deu 10 segundos comigo em cima dele, e eu já o sentia se contraído dentro de mim. Eu arfei e caí deitada em cima dele. Ele sorriu e eu saí de cima dele, me deitando ao seu lado. Nós dois olhando pro teto.


- Ai meu Deus – comentei – o que a gente acabou de fazer?

- Sexo.

Olhei pra ele e ele olhou pra mim e sorriu. É… ele havia me ganhado. Tudo bem, eu admitia, ele me ganhara por causa do sexo, mas agora, que eu já havia provado disso… de sexo, dele e do sexo dele, eu podia facilmente saber que ele me faria feliz, e que ele queria me fazer feliz, se ao menos tivesse uma chance. Exatamente o que eu nunca dei a ele. E exatamente o que eu estava e tinha dado agora. Eu sorri pra ele e me aconcheguei em seu peito, arrumando meu vestido. Ele sorriu e puxou uma coberta por cima de nós.- Eu te amo, borboleta – ele falou baixinho antes de adormecer, e depois disso, a frase “Eu amo borboletas” não saiu mais da minha cabeça

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Eu bocejei e abri os olhos. Já era de manhã. Eu e Louis estávamos exatamente na mesma posição. Me apoiei nos cotovelos pra observá-lo e sorri sem permissão ao vê-lo dormir. Ele era realmente lindo. Eu me coloquei de pé e desci as escadas, indo pegar um café. Niall já estava lá em baixo


- Bom dia – ele disse maliciosamente. Fechei os olhos. É lógico que eles já sabiam.

- Bom dia Niall – respondi.
- Festa divertida a de ontem, né? – ele comentou
- Estava mesmo. O ponche estava delicioso – falei lembrando do gosto dele na boca de Louis.
- Estava mesmo, pena que não tinha álcool.

Eu levantei os olhos da xícara de café e deixei a frase de Niall passar na minha cabeça umas cinco vezes antes de falar novamente. “Pena que não tinha álcool”, “Pena que não tinha álcool”…- “Pena que não tinha alc-“ – repeti e então arregalei os olhos antes de virar de frente pra escada e berrar com todas as forças dos meus pulmões:


- LOUIS!!!

  
~~ Sem comentários, só que esse é o melhor Hot da minha existência.

2 comentários:

  1. Kkkkkkkk muito engraçado

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    1. Sim, haha, não fui eu que escrevi, mas eu adoro esse hot, é meu favorito, muito bom

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