Irresistible - Capítulo 25

In Family


"Nós colocamos as bagagens no táxi - que graças a Deus tinha um porta-malas grande o bastante para as minhas malas - e fomos para a casa do Zayn."

Chegamos. Era uma casa bem grande, mas era uma casa grande num sentido aconchegante. Era um dos lugares mais aconchegantes do mundo. Bradford é um lugar frio, realmente frio. Mas na casa do Zayn, assim que chegamos, após passar por um quintal bem grande e verde - que por acaso eu simplesmente amei, eu amo isso, amo quintais. Aqueles onde você pode reunir com toda a sua família num domingo ensolarado, fazer um churrasco, contar piadas internas, em família, uma família completa, como devo ser. Sinto falta disso. - entramos pela porta. Era uma sala muito receptiva, muito mesmo. Tinha uma lareira com fogo aceso crepitando, as cortinas abertas, os sofás macios, macios, macios.
As irmãs do Zayn. Elas estão aqui, vou conhecê-las, eba.
T: Chegamos! Donya, Waliyha, Safaa!
S: Zaaaaaaaaaaaaaaaaaaaayn! - Uma garotinha pequena de cabelos escuros correu até nós, Zayn abriu os abraços, para abraça-la.
Z: Safaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! - Ele abraçou-a e levantou seus pés do chão e fez cócegas, meu Deus, que cena fofa Jesus.
S: Você deve ser a namorada do Zayn! 
A: Sim. E você é a Safaa. Como vai?
S: Bem. - ela sorriu, cheia de covinhas. Outra garota, um pouco maior que Safaa, mais velha. Whaliyha provavelmente.
W: Zayn! - Abraçou-o também - Como vai os shows? Por que demoraram tanto?
Z: A Ally tem muitas malas. - ele riu, e pegou na alça das malas para leva-las para o andar de cima. Corei e ri também.
W: Ah, então você é a famosa Ally? Prazer te conhecer - ela me abraçou também.
A: Oh, o prazer é todo meu. Espere. Falta uma. Onde está Donya?
D: Alguém me chamou? - uma garota alta apareceu, ela parecia um pouco mais velha que eu, sim, Donya tem 21 se eu não me engano. 
A: Olá.
D: Ally? Oii - Mais uma que me abraçou, o.k. agora eu já conheço as três. - Então, como é o Zayn em Londres? Ele tem juízo? - Comecei a rir.
A: Ele tem seus momentos, mas quando ele está com os meninos... Santo Deus. - ela riu. Safaa puxou o tecido da minha camiseta.
S: Tô com fome.
A: Sério? Você me lembra o Niall.... Haha - abaixei para ficar na altura dela - O que você acha de um bolo? - Ela sorriu. As outras concordaram. - Vocês estão com sorte que hoje eu estou com vontade mesmo  de fazer bolo.

[...]

Nove horas da noite. Agora é a hora que eu tenho que descer. Ceia, a tarde toda estávamos preparando a grande ceia para o Natal. Vai ser tudo perfeito.
Dei uma última olhada no espelho, minha roupa estava legal. Simples, porém bonita. Passei um leve batom nude nos lábios, escovei o cabelo. Estou pronta. 
Desci. Zayn estava lá, com um número considerável de primos, a mão dentro dos bolsos, num terno elegante, preto, cabelo arrumado. Zayn sempre está elegante, santa vaidade.
A: Olá! - o garoto conversando com o Zayn assoviou baixinho, olhando pra mim. Zayn deu um tapa na nuca dele.
Z: Tenha respeito rapaz! - eles riram - Ally, esse é Jawaad, meu primo.
A: Prazer.
J: Cara, ele é nojento, ele não merece uma dessas. Como você arrumou uma dessas?
Z: Jawaad...
J: Parei, parei. 
Z: Bom. Você tá muito bonita. - ele disse se virando pra mim.
A: Obrigada Zayn, você também está muito elegante.
J: Ai que gay. - Tapa na nuca de novo.
Z: Sabe, não vai dar certo você aqui, Ally. Vou te apresentar a Hollie.
J: A Holls tá aqui?
Z: Aham, ela chegou a algum tempo já.
A: Quem é? Sua prima?
Z: Sim.
Ele me levou até a sala de estar, uma garota na cadeira de rodas estava lá, assistindo televisão enquanto comia uma das tortinhas que tínhamos preparado.
Z: Oi Holls!
Ho: Zayn! Que bom te ver! 
Z: Muito bom, essa é a Ally, minha namorada.
A: Oi. - disse sorrindo e acenando, ela deu um sorriso largo em resposta.
Ho: Elá é adorável. - Agradeci, disse que ela estava muito bonita também, elogiei seu penteado, ela agradeceu de volta.
Z: Bom, eu vou voltar pra lá, conversem.
Ho: Juízo! - Ela gritou pra ele.
Z: Ou não! - Zayn gritou de volta. Ela riu, e se virou pra mim.
Ho: Pode me ajudar com isso? - Ela disse apontando para a cadeira de rodas. - A me sentar quero dizer, essa cadeira é muito dura. - Sorri.
A: Claro! - Ajudei-a a se sentar, ela olhou para o meu pescoço.
Ho: Muito lindo seu colar. - Olhei para ele. - "Hope". - Segurei-o encarando, lembranças, lembranças, lembranças.
A: Ah sim, foi da minha mãe.
Ho: E o que aconteceu com ela?
A: Morreu de um tumor quando eu tinha dez anos, eu mal sabia o que estava acontecendo, na época. Eu só me lembro de chorar, chorar e chorar.
Ho: Sinto muito.
A: Está tudo bem. Digo, parcialmente. Um turbilhão de coisas me preocupam agora.
Ho: Pode me falar. - Pensei por um instante. Ajeitei-me no sofá, limpei a garganta.
A: É uma longa história.
Ho: O.k. Comece do dia que você ganhou o colar.

NOTAS FINAIS

Eu ia continuar, mas lembrei que ia fazer maratona, então, esperem até o próximo capítulo. Em alguns minutos, ou horas, ele estará pronto. 

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