Irresistible - Capítulo 22

US.




"Eu sou amiga deles. E é uma das melhores coisas que já me aconteceram até hoje..."

Zayn P.O.V

25 de Novembro, quase um mês desde o Halloween. Um mês de praticamente nada. Claro, nós obviamente fizemos shows, Ally foi em alguns aqui em Londres, - dos quais as palavras dela foram: "Cara, eu amei! Mas vocês são animais nessa porra de palco, e eu não sei como vocês tem fãs. Ah, e eu estou surda."- mas nós também saímos do país algumas vezes, e ela não pôde ir conosco por causa da faculdade. Na verdade, ontem mesmo voltamos de Glasgow, na Escócia.
Hoje faz um mês desde que eu comecei a namorar a Ally, digo, um mês desde o dia que eu a beijei no lago do parque. Esse foi de longe um dos melhores meses de toda a minha vida.
Agora são 8:00 da manhã, sim, eu acordei cedo. Estou observando Ally dormir a mais ou menos 15 minutos - ela dormiu aqui para "matar a saudade" como ela disse -, eu não consigo tirar os olhos das pálpebras dela fechadas tão suavemente, e o movimento do seus pulmões enquanto ela respira de forma tão calma, e tão serena. Decidi me levantar, fui a padaria, e comprei cupcakes para comemorar o um mês de namoro com ela. Tão Harry, mas foi necessário.
Arrumei tudo em uma bandeja, café-da-manhã na cama, eu devo ser o melhor namorado do mundo, com certeza. Levei a bandeja para a cama, e sacudi Ally de leve, ela abriu os olhos lentamente.
A: Bom dia. - Ela disse rouca com um sorriso no rosto levantando-se e esfregando os olhos, e fez uma expressão surpresa. - Café na cama! Zayn!
Z: Feliz um mês de namoro! - Seus olhos brilharam, ela abriu um largo e amplo sorriso, maravilhoso.
A: 25 de novembro! Você lembrou! Meu santo Deus, eu nunca pensei que um cara fosse lembrar do aniversário de um mês de namoro.
Z: Acontece que eu não sou só um cara. - Ela se aproximou e me abraçou apertado.
A: Deus Zayn, eu senti tanto a sua falta.
Z: Também senti a sua pequena. - Eu disse afagando seu cabelo. - Ah. Eu queria lhe dar isso... - Tirei a pequena caixinha enfeitada do bolso e dei para ela.
A: Oh Zayn, não precisava, eu não te comprei nada!
Z: Eu aceito um beijo. - Ela sorriu e pegou meu rosto com as mãos encaixando nossos lábios. Perfeito, perfeito, como sempre. Ela abriu a caixinha e pegou o pequeno colar que tinha lá. 
Z: Uma chave. Porque você tem a chave para o meu coração. - Ela começou a rir.
A: Santo Deus, você de longe é o melhor namorado do mundo. "A chave do meu coração" isso foi tão... Sei lá, foi muito Nicholas Sparks, mas foi, perfeito.
Z: Eu não pensei em nada melhor pra falar. Além disso, essa também é a chave da minha casa, para você se sentir livre para entrar e sair quando quiser. - Ela mordeu o lábio inferior e apertou o colar com mais força na mão.
A: Você me deu a chave da sua casa em forma de colar? - Assenti, ela me abraçou de novo. - Zayn, isso é tipo, uma coisa, meu Deus, eu não sei o que dizer...
Z: Não diga nada. Só aceite ir ao jogo do Manchester United x Watford com a gente hoje.
A: O.k. Estamos torcendo para qual time?
Z: Man United, lógico.
A: Que horas vai ser? 
Z: Daqui a duas horas.
A: Tenho que me arrumar.
Z: Toma café primeiro. Eu não fiz atoa. - Disse colocando um cupcake na sua boca. Ela riu e nós desfrutamos, hoje estava sendo um dia muito bom.

Ally P.O.V

Zayn consegue me deixar boquiaberta todos os dias. Não existe alguém mais atencioso que ele. É sério. Estamos indo a um jogo de futebol agora. Do qual eu não entendo nada. Ainda bem que eu vou estar cercada por cinco garotos que podem me explicar. 
Eu vesti uma roupa justamente em homenagem ao jogo. - E ao Zayn, o colar de chave, foi a coisa mais fofa que alguém já me deu em toda a minha vida - Na verdade Zayn quem me emprestou a camisa. Nos encontramos com os meninos no portão do estádio.
Lo: Forbes, você está com uma camisa do Man United.
A: Zayn me emprestou a camisa.
H: Você precisa de uma dessas mãos gigantes, isso é incrível. - Era uma daquelas mãos gigantes de jogos de futebol escritas: Man United Nº 1. Coloquei nas mãos e entramos.

[...]

Já faz 70 minutos que estamos aqui, ou seja, vinte minutos para o jogo acabar. Manchester United está ganhando de 3 x 1. Isso é bom. Zayn, Lou e Harry torcem para o Man United, já o Niall torce para o Derby e o Liam para o West Bromwich Albion, que é o nome mais complicado que eu já vi na minha vida para um time de futebol.
Lo: Cara, o Man já devia ter feito cinco gols.
H: Concordo, aquele cara tá deixando a bola escapar demais.
N: Se fosse o Derby isso não acontecia.
Z: Cala a boca Niall.
Li: NOSSA CARA! QUASE!
Lo: Que goleiro! Man United, que orgulho. - Eu não estava entendendo nada, só ouvindo a conversa dos meninos, no meio de gritos de gente apaixonada pelo Man United e pelo time adversário. Com dez minutos para o jogo acabar, com o mesmo placar, a bola acerta o gol, mais um ponto para o Manchester.
Minos: YEEEEEEEEEEEEEES! - Palavrões e palavões seguidos depois, e vaias dos fãs do outro time.
A bola saiu do campo com o chute mal calculado de um jogador, ela está vindo para cá, e mais perto. 
Z: Uh! - Zayn diz quando pega a bola em suas mãos. - Olho para o jogo, eles fazem um sinal positivo com o polegar como dizendo podem-ficar-crianças, os meninos sorriem animados. - EU PEGUEI A BOLA DO MAN UNITED CARA! 
H: MEU DEUS! 
Li: O QUE VAI FAZER COM ELA?
Z: Não sei - ele se vira para mim - Acho que vou dar para você.
A: Para mim? Mas eu nem ao menos entendo de futebol, eu não mereço essa bola. 
Z: Eu posso te ensinar. Toma, é sua. - Suspirei.
A: É o segundo presente que me dá hoje. Pare de ser perfeito.
Z: Impossível. - Eu sorri e lhe dei mais um beijo, os meninos ficaram olhando. 
H: Na boa, arrumem um quarto, pervertidos.
Z: Olha para o outro lado, cara, você me interrompeu... Isso, não foi legal.
A: Tudo bem, podemos resolver isso em casa. - Zayn arregalou os olhos. - Não leve para esse lado, eu não quis dizer isso. Bom, talvez... - Ele riu e me abraçou de lado. Isso é tão perfeito, é como uma verdadeira história de amor.  De uma garota cheia de sonhos, e um garoto com camisas com frases fodas e uma tatuagem com a palavra "ZAP!" no braço. Não, realmente não é normal. Mas normal é chato, comum é entediante, mas ser exatamente quem nós somos, isso sim, é o que há.

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